terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Escape from the Pyramid


Nome: Escape from the Pyramid
Editora: Greenweb
Autor: Antonio J. Pérez
Ano de lançamento: 2016/2018
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48/128 K
Número de jogadores: 1

Em 2016, ainda antes de Antonio Pérez se aventurar por Gimmick!, já dava cartas com Escape from the Pyramid, baseado na saga Fantasy Zone que saiu originalmente para o sistema Sega há cerca de trinta e três anos. E o autor  resolveu agora fazer-lhe alguns melhoramentos, nomeadamente música para a versão 128 K e um novo ecrã de carregamento, da autoria do bem conhecido Igor Errazkin. Aproveitámos assim para fazer agora a análise deste jogo criado com o motor La Churrera, que nos passou despercebido na altura do seu lançamento.

Nesta interessante aventura passada na Zona da Fantasia, uma força estranha transportou o nossa nave, Opa Opa, para uma dimensão paralela. Nesta, muitos inimigos protegem a Grande Pirâmide, causadora destas mudanças espaço-temporais. Cabe a nós agora activar as cinco estrelas Pichelin  (qualquer semelhança com umas outras estrelas é pura coincidência), que nos possibilitará o regresso a casa a horas do almoço.


Quem já experimentou Gimmick!, certamente vai reparar que alguns dos condimentos dessa aventura também aqui se encontram. Aliás, a própria movimentação das personagens, as cores e os sprites aqui empregues revelam uma semelhança forte com o primeiro, o que de forma alguma é uma desvantagem.

Assim, a nossa nave pode naturalmente voar e também disparar um laser (até três tiros de cada vez), o que permite eliminar a maior parte dos inimigos, que se deslocam em movimentos padronizados, existindo quase sempre um ponto morto que nos permite abatê-los sem que estes nos toquem. Mais complicado é evitar tocar em algumas partes do cenário (nomeadamente as minas), pois a nave sofre um efeito de inércia que faz com que deslize por algum tempo, antes de travar totalmente. E depois há que contar também com o efeito de gravidade, que faz com que a nave, em repouso e não estando suportada por nenhum elemento do cenário, naturalmente tenha tendência para cair.

Achámos também particularmente engraçado os hamburgers, que nos permitem andar em cima deles, ajudando a passar alguns pontos mais complicados dos cenários.


Mas Escape from the Pyramid não está livre de bugs, embora nenhum seja especialmente grave. Irão reparar que quando perdem uma vida, ficam invencíveis durante alguns segundos, e nesse período de tempo, em alguns pontos conseguem ultrapassar por entre as minas, podendo chegar mesmo directamente a partes inacessíveis do cenário como o do quadro acima (ecrã onde se encontra a última estrela do jogo).

Com uma excelente implementação, boa jogabilidade, gráficos muito imaginativos e coloridos, Escape from the Pyramid tem tudo para agradar a Gregos e Troianos. Apenas o nível de dificuldade é um pouco baixo, o que faz com que em meia hora acabem o jogo, pelo que a longevidade é um pouco limitada. No entanto, é sem dúvida um jogo a experimentar.

Escape from the Pyramid é gratuito, podendo ser descarregado na página do autor.

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